segunda-feira, 20 de maio de 2013

Segurança: uma questão de amor, memória e imaginação.




A segurança é uma das mais antigas preocupações do homem, desde os tempos em que procurou abrigo em uma caverna. Quem ama deve proteger o objeto de seu amor de tudo o que possa ser nocivo, física ou psicologicamente, mas também deve se proteger a si próprio como forma de manter contínua essa proteção. A memória nos serve para reconhecer uma situação já vivida e as lições dela advindas e a imaginação nos alerta para as prováveis consequências indesejadas.


Costumo dizer, em cursos ministrados, que o motivo principal e último da vida é a busca da felicidade, mas também “quem podia afirmar que a eternidade de uma alegria podia compensar um instante da dor humana?” (Camus, Albert in A Peste); portanto a questão da segurança está intimamente entrelaçada com a afetividade (Amor) em todos instantes e locais - um local de trabalho tende a ser tanto mais seguro, intrinsecamente, quanto maior for o nível de afetividade entre os trabalhadores, pois sempre se quer evitar qualquer injúria a um amigo ou irmão.


Qualquer desvio da conduta de segurança, de indiferença, diante qualquer situação potencialmente periculosa, insegura, põe em risco vidas humanas e, sem dúvida esta atitude é, e será, sempre pecaminosa e criminosa - Camus reforça que “... havia épocas em que não se podia falar de pecado venial...todo pecado era mortal  e toda indiferença, criminosa...tudo ou nada.”

Assim, a segurança na operação de processos engloba todos os métodos e técnicas empregadas na operação de equipamentos, sistemas ou plantas, visando à preservação do elemento humano e do meio ambiente, bem como a integridade física dos equipamentos e a continuidade operacional. Segurança do trabalho é um estado de convivência pacífica e produtiva dos componentes do trabalho (recursos materiais, humanos e meio ambiente). As funções de segurança são aquelas intrínsecas às atividades de qualquer sistema (gerência), subsistema (divisão e setores) ou célula (profissionais), e que devem compor o universo do desempenho de cada um destes segmentos.

Sou Paulo Jonoel¹ e nos veremos em breve.
Engenheiro Químico, Eng. de Processamento e Produção de  Petróleo,  Analista de Risco e Especialista em ATEX , Segurança do Trabalho e Segurança em Projetos de E&P.

e-mail: eujonoel@yahoo.com.br

 
...diferentes soluções para um mesmo objetivo,
Escolha o melhor e mais adequado ao momento, às pessaos e aos recursos disponíveis

 

3 comentários:

  1. Caro Paulo,

    A humanidade, graças ao Pai, é comum a todos. Nos diferenciamos como individualidades, mas sem perder esta liga divina que nos une.
    Pessoas e processos giram a roda do mundo e é sempre muito bom podermos contribuir para formação das pessoas.

    Parabéns pela reflexão oportuna e por não ter perdido a candura ao longo dos anos.

    votos de paz e harmonia,
    Shanti

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  3. Paulinho,
    posto que a peste se alastra, vejo que a Frateridade é o único antídoto. Devemos exercitar a fraternidade com os mais próximos, mesmo que ainda seja de forma egoísta e ir ampiando em círculos concêntricos, certamente das intercessões dos muitos círculos irão surgir relações mais fraternas e éticas.
    Aceite meus votos de harmonia e paz.

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