A segurança é uma das mais
antigas preocupações do homem, desde os tempos em que procurou abrigo em uma
caverna. Quem ama deve proteger o objeto de seu amor de tudo o que possa ser
nocivo, física ou psicologicamente, mas também deve se proteger a si próprio
como forma de manter contínua essa proteção. A memória nos serve para
reconhecer uma situação já vivida e as lições dela advindas e a imaginação nos
alerta para as prováveis consequências indesejadas.
Costumo dizer, em cursos
ministrados, que o motivo principal e último da vida é a busca da felicidade,
mas também “quem podia afirmar que a eternidade de uma alegria podia compensar
um instante da dor humana?” (Camus, Albert in A Peste); portanto a questão da
segurança está intimamente entrelaçada com a afetividade (Amor) em todos
instantes e locais - um local de trabalho tende a ser tanto mais seguro,
intrinsecamente, quanto maior for o nível de afetividade entre os trabalhadores,
pois sempre se quer evitar qualquer injúria a um amigo ou irmão.
Qualquer desvio da conduta
de segurança, de indiferença, diante qualquer situação potencialmente
periculosa, insegura, põe em risco vidas humanas e, sem dúvida esta atitude é, e
será, sempre pecaminosa e criminosa - Camus reforça que “... havia épocas em que não se podia
falar de pecado venial...todo pecado era mortal
e toda indiferença, criminosa...tudo ou nada.”
Assim, a segurança na operação de
processos engloba todos os métodos e técnicas empregadas na operação de
equipamentos, sistemas ou plantas, visando à preservação do elemento humano e
do meio ambiente, bem como a integridade física dos equipamentos e a continuidade
operacional. Segurança do trabalho é um estado de convivência pacífica e
produtiva dos componentes do trabalho (recursos materiais, humanos e meio
ambiente). As funções de segurança são aquelas intrínsecas às atividades de
qualquer sistema (gerência), subsistema (divisão e setores) ou célula
(profissionais), e que devem compor o universo do desempenho de cada um destes
segmentos.
Sou Paulo Jonoel¹ e nos
veremos em breve.
Engenheiro Químico, Eng. de
Processamento e Produção de Petróleo, Analista de Risco e Especialista em ATEX , Segurança
do Trabalho e Segurança em Projetos de E&P.
e-mail: eujonoel@yahoo.com.br
Caro Paulo,
ResponderExcluirA humanidade, graças ao Pai, é comum a todos. Nos diferenciamos como individualidades, mas sem perder esta liga divina que nos une.
Pessoas e processos giram a roda do mundo e é sempre muito bom podermos contribuir para formação das pessoas.
Parabéns pela reflexão oportuna e por não ter perdido a candura ao longo dos anos.
votos de paz e harmonia,
Shanti
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ResponderExcluirPaulinho,
ResponderExcluirposto que a peste se alastra, vejo que a Frateridade é o único antídoto. Devemos exercitar a fraternidade com os mais próximos, mesmo que ainda seja de forma egoísta e ir ampiando em círculos concêntricos, certamente das intercessões dos muitos círculos irão surgir relações mais fraternas e éticas.
Aceite meus votos de harmonia e paz.